Sobre Sobrevivencialismo, Neo Primitivismo e outras Realidades.


Ultimamente venho notando uma mudança interessante entre os homens que gostam de homens, espartanos ou não. Existe uma tendência a seguir padrões mais próximos aqueles que antes só víamos em lugares da Europa ou Estados Unidos. Algo muito próximo a americanização já apresentada tantas vezes aos latinos, porém desta vez é algo que vem diretamente dos programas de televisão, dos canais a cabo, do Netflix, do youtube ou seja lá que raio o parta! Uma tendência ao primitivismo a moda lenhadora, de barba comprida e camisa xadrez, algo meio viking de cabelo comprido e tatuagem tribal, com aversão a banho e escova de dentes, temperado com o pior do “pessimismo estadunidense” de esperar que o mundo se acabe com uma bomba nuclear ou um cataclismo de proporções bíblicas! Eu sei que é moda, e não sou contra, acho só engraçado...
Sempre buscamos imitar o que achamos ser bom, não há mal algum, porém antes a coisa era mais racional, havia um processo de adaptação dos padrões europeus ou americanos ao "tempero brasileiro". 
Não estou seguro  se coisas estas combinam com nosso sol de tropico! Algo tão pouco atraente como sair andando por aí de casaco de peles sobre o sol do Rio de Janeiro ou Pernambuco! Primitivo? Ah, nossos índios são tão limpos e não acho que conheceram Thor, não com este nome! Sobrevivencialistas deveríamos ser como nossos tropeiros ou bandeirantes, eles também deveriam sofrer com a falta de higiene, mas eram nossos! Nossa falta de higiene!
Ah, não estou julgando ninguém, repito, só acho engraçado, afinal de contas somos espartanos! Esparta é Mediterrâneo, somos todos filhos do sol!
Acho que a missão de nossa fraternidade vai além de modismos, vai em busca do autoconhecimento, da construção de uma identidade própria, de valores distintos e de orgulho a sua terra.
Podemos imitar sim, mas o melhor, transformando coisas boas a nossa maneira, com nossa cara, para nossa gente. Um espartano deve saber se preparar para o inesperado, sobreviver mas manter o pé no chão; nossa economia é muito mais agressiva que um urso selvagem, nossa sociedade brasileira precisa de indivíduos preparados a lutar em outros fronts, nossa natureza é diferente.
Todos queremos ser guerreiros, todos devemos objetivar isso como algo valoroso mas, com os pés na realidade! É engraçado querer acender uma fogueira com gravetos em um país em que se desaprendeu a fazer sua própria comida no fogão e a população explode em obesidade por comer fastfood, adoece; se querem aprender, que aprendam a fazer comida a lenha pelo interior do Brasil.
Nós, espartanos, temos os códigos dos guerreiros do passado para tomarmos de base, o exemplo de nossa história. Temos a missão de construir algo novo adaptável a nossa realidade. Todo o resto é reality show!


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Comentários

  1. Nossos antepassados, tropeiros ou não, nos legaram heranças esquecidas ou desconhecidas.

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  2. A masculinidade é muito rica. E o estudo dela é de grande importância. Muito bom as colocações.

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